Teste genético

Em pacientes com histórico familiar e/ou conjunto de sintomas que representam sinais de alerta. O teste genético é um componente crucial para confirmar o diagnóstico de PAF-TTR, uma vez que identifica a mutação específica da TTR presente.1,6

No Brasil, o tempo médio para diagnóstico da PAF-TTR é de 5.9 anos.

O teste genético é um componente crucial para determinação da doença.

Em famílias com uma mutação conhecida, devem ser realizados testes genéticos diretos para essa mutação. Quando se desconhece a mutação ou quando não há histórico familiar, deve-se realizar sequenciamento completo do gene TTR para identificação da mutação e descrição de novas mutações.1,6

Biópsia tecidual

  • A confirmação de depósito amilóide via biópsia de tecido é recomendada, mas não é mandatória.
  • Quando a biópsia tecidual é escolhida, a confirmação de depósito amilóide via biópsia de tecido é identificada por adição de coloração vermelho-congo para confirmar a presença de deposição de amilóide.
  • O diagnóstico pode ser estabelecido de forma menos invasiva por meio de biópsia da glândula salivar, biópsia endoscópica da mucosa gástrica ou aspiração de gordura subcutânea.
  • No Brasil, os locais preferidos para biópsia são a glândula salivar labial e o nervo periférico.
  • A sensibilidade da biópsia da glândula salivar labial em pacientes com mutação V30M é alta e varia entre 75-91%.
  • É importante notar que uma biópsia negativa não exclui o diagnóstico da doença. Se a suspeita ainda for alta, é preciso planejar outra biópsia de tecido e genotipagem.6

Avaliações cardíacas

O teste mais sensível para diagnosticar envolvimento cardíaco é a biópsia endomiocárdica, mas outros testes também são utilizados, como:

Eletrocardiograma

Baixa voltagem do QRS;

Ecocardiograma

Espessamento da parede ventricular com fração de ejeção normal e ausência de dilatação ventricular esquerda;

Ressonância magnética cardíaca

Pode detectar depósitos amilóides cardíacos.1

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